Poemas da Duda Costa

Não sou das ruas  Não sou de rua Sou da vida, vida de rua Não sei andar nas ruas Mas as ruas andam em mim. Brinco de boneca, Já empinei pipas Joguei bolinhas de gude  Brinquei de esconde-esconde,  e policia & ladrão, sempre fui  a mocinha da brincadeira.... Hoje sou a moça, mulher  hoje ando nas ruas meio estranha me vejo fora da minha realidade meus bonecos não são de brincadeira são de carne, e semtimentos eles também brincaram onde  brinquei.... Menina de rua  teve razoes, teve emoções  já chorei nas manhãs de sol  onde meus dias faram só  trevas. Hoje não sou de rua  mas sou de lua me inspiro nas noites  e admiro como és bela... Quando menina nas noites claras  era com ela que me imaginava  clareando, dando do meu melhor  para os meus melhores. Menina das ruas  onde estas suas emoções? Deixei escondias na esquina do destino...

- Vou caminhar sem rumo, mas com um rumo traçado. - Vou indo queres ir comigo? - Não quero bagagem pesada, só quero levar o que  couber no meu bolço e no meu coração. Quer levar lembranças de bons amigos... Vou levar comigo o que aprendi na caminhada. Sei que vou deixar minha marca, algumas lembranças boa. Quero levar meu velho diário, não vou deixar de escrever que você esteva nele... Minha caneta enroscada no meu cabelo, minhas mãos livres pra eu escrever, e não esquecer de onde vim, e pra onde irei. Meu caminho pode não ser fácil, vai ter com certeza, grandes barreiras, grandes pedras a transpor,mas irei sem medo. Esse medo que me acompanha, me tira o prazer de ver o quanto lindo a vida é Não vou perder minha essência não vou perder a vontade de me ouvir. Nessa nova jornada quero ler mais, ouvir mais minhas musicas, ir mais ao parque, visitar e fazer novos amigos.... Quero realizar sonhos.... sonhos esses que nunca saiu da gaveta. Desejo ir ao teatro, desejo ir há pelo meno...

A vida é um sopro misturado com o ar: uma vela que se apaga mesmo antes de se atear. a vida é um laço feita dum abraço, umas vezes apertado, outras mais lasso. a vida é palavra-meia de significado indefinido que se espalha ao comprido a qualquer tempo. a vida é um tu e um eu, uma julieta e um romeu, um poema d’ideias soltas que se pensou e s’escreveu.

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